segunda-feira, julho 25, 2005
If you ever miss me

Don't you know every sould must grow older?

but our past belongs to you and it should make you stronger


If you ever need me, just remember all the times when we wandered free

If you ever miss me, don't you know that i feel the same way?


Don't stop moving, you must keep on going

don't you stop believing, you should go on dreaming

Don't stop moving, you must keep on going

don't you stop believing,

'cause it's people like you that make the world go...



Um pequeno excerto tirado da música Cover Sleeve dos Coldfinger. Vou passar uns tempos fora, não sei se volto com tempo para escrever mais qualquer coisinha aqui. Por isso, boas férias para todos, e mais uma vez, obrigado.

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pelo Miguel às 10:13 da tarde | aqui | 12 comments
quinta-feira, julho 21, 2005
Chão que pisamos

Quem nunca olhou para o chão que pisa, não sabe por onde caminha, e não conhece os hábitos fúteis de toda a gente. O chão diz de quem lá esteve, os cigarros cravados entre as pedras, falam de impaciência, contam histórias de encontros desencontrados e de esperas intermináveis por alguém que nunca chegou.

Para mim, fumar é dos actos mais sensuais que existem.

E alguém que nunca chega, é como um pedaço de céu que não tocamos por escassos palmos de magia. Desdiz-se ser falta de sorte, ou banalmente, azar. Mas faço-me acreditar, que não será algo tão meramente ocasional a definir uma correspondência de sentimentos gigantescos.

Alguém que não chega, são as rotinas de que somos feitos, o quotidiano que nos rege os pensamentos com a imagem sempre presente, uma influência subtil no pensar. É o chão que pisamos.


"have you heard the shootin' at the old ghost twon? they say dreams die faster when you shoot all around.."

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pelo Miguel às 12:20 da manhã | aqui | 11 comments
domingo, julho 10, 2005
Nunca a ouvirás de mim

Nunca a ouvirás de mim. A verdade nua e crua, nunca a ouvirás de mim.

É algo de que nos escondemos, e que enfrentamos como crianças. Como crianças que se escondem do escuro, que tapam a cara, porque o escuro mete medo, como a verdade. Chega disto.

É bom voltar às origens, e entender que sabemos encarar a verdade, como se tivéssemos esse dom adormecido em nós, a precisar de ser estimulado. É bom sentirmo-nos onde realmente pertencemos, e com pessoas que nos pertencem igualmente.

Noites de conversa fiada, sorrisos desentorpecidos.

A alma assente num propósito seguro, de quem defraudou a bem o que se afigurava impensável de contornar, passando por cima, primeiro um pé e depois o outro.

A proximidade engana, e depois magoa. Os sentimentos confundidos são a mais tenaz armadilha do coração, e por mais que nos julguemos imperturbáveis, calha-nos sempre a nós ter de lidar com eles.

Não escondo a verdade. Simplesmente engulo-a, como quem engole um sedativo ineficaz.

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pelo Miguel às 10:19 da tarde | aqui | 16 comments
quarta-feira, julho 06, 2005
Verão


Na ponta dos dedos, trago a erosão dos ventos, que arrastam comigo as fotografias e os trechos dos quais faço a Vida. Esse impulsionador do sentir está gasto, saturado.

E nestas noites de verão, transpiro a saudade que se aninhou em mim, e aspiro a novos sorrisos. Vou vivendo à minha maneira, retomando o Ser inicial, é impossível fugir do que Sou. Faz-me saudades dos tempos irresponsáveis de outros verões, mas acalma-me o vento na cara, e como o ir e vir das ondas, as promessas de tempos ainda melhores penduram os extremos da boca a seu preceito, hão-de se ver sorrisos, muitos. Aliás, já se vêem, não é?



Correu tudo bem, felizmente, e estou de volta. Durante este tempo, fui ao concerto dos Humanos, e fiquei completamente viciado, por isso vou por ali uma música da qual gosto mesmo muito. Obrigado por todos os comentários.

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pelo Miguel às 5:41 da tarde | aqui | 16 comments