quarta-feira, maio 07, 2008
caneta vermelha
se te contasse não acreditavas, mas sabe bem esta coisa de ser novo. de não estar mais preso. lembras-te da não-mudança? risca isso.
caneta vermelha em riste, apaga o que já apagaste e reescreveste, porque a partir de hoje essa caneta é só tua. não existirão mais entre-linhas para ti. já não existes sequer.
a ti não te espero numa próxima vida, porque não me fazes lembrar nenhum sabor, nem pêssego nem outro qualquer.
só o álcool de noites perdidas entre multidões de que agora fujo a sete pés.
até.

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pelo Miguel às 12:38 da manhã | aqui |


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