sábado, setembro 17, 2005
se fosse sempre tudo como tu

E num rodopiar saudável retiraste-me os sorrisos de verão, porque a saudade aperta mais do que tudo. E aquela cumplicidade deslumbrante, feita de olhares intersectados num espaço vazio, onde o ofegar de dois corpos impulsivos se junta, deixou de fazer parte de mim (e talvez de nós). Agora deixo os sentidos flutuar, e entrego-me ao desalento dissimulado, para que não me notem os rasgos na arte de sentir.


São actos simultâneos, adoro cumplicidades. Adoro sorrisos sem freio, mãos que se entrelaçam, palpando sem ver. É misterioso demais.


Porque se fosse sempre tudo como tu, não estaria aqui a esbanjar palavras ao sabor da incerteza.



Continuo viciadíssimo em Arcade Fire, e aqui está mais uma música óptima!

Etiquetas:

 
pelo Miguel às 11:50 da tarde | aqui |


14 Comments: