sexta-feira, junho 17, 2005
19

You think you haven't changed
You think I'm being sentimental
You've finally reached that age
Security is fundamental
You think you haven't changed
You think that you're just growing older
You wanted to be safe
But it turned you into someone colder

You're so busy these days
Rearranging your place
Can you still find some space for yourself?
You think you haven't changed
Is anyone to blame?

I'd really like to think it's you
But it seems like that's the way
Everyone but me is going

You're so busy these days
Rearranging your face
Do you still see a trace of yourself?
I'm losing all of you
To future plans and obligations
I guess that's what you do
When life's about your next vacation

You're so busy these days
Rearranging your place
Can you still find some space for yourself?
You're so busy these days
Rearranging your face
Do you still see a trace of yourself?
You think you haven't changed


K's Choice, Busy

Bom, hoje faço 19 anos. Já começa a pesar. E os exames estão a aproximar-se, portanto vou deixar-me disto durante os tempos. Se tudo correr bem, volto depressa. Obrigado pelos comentários, e até um dia destes!

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pelo Miguel às 1:07 da manhã | aqui | 18 comments
quinta-feira, junho 16, 2005
Desafio

Tamanho total dos arquivos de música no computador:
Num disco de 80 Gb tenho 27,8 Gb organizados e a partilhar no Direct Connect e no Emule, e tenho 18,3 Gb por organizar e por partilhar.

Último disco que comprei:
Acho que foram os dois álbuns de Old Jerusalem.

Canção que estou a ouvir agora:
Bloc Party - Positive Tension

Cinco canções que costumo ouvir frequentemente ou que têm algum significado para mim:
David Fonseca - Haunted Home
Anathema - A Fine Day to Exit
Radiohead - High & Dry
PJ Harvey - We Float
Counting Crows - Round Here

E como não quero ser menos que os meus predecessores, aqui lanço o testemunho a 6 outros bloggers:
mylostwords, Maria, não podia deixar de ser.
WalterGarcia, agora que já te "conheço"..
life-angel, Tânia, a ti aplica-se a mesma coisa.
Rita, achei bem, pode ser?
marta peko!, tens blog, eu sei que tens, apesar de nunca me teres dito.
Dark_Rainbow, Sílvia, pode ser?
Ana, "conheço-te" há pouco tempo, mas mesmo assim.

Resolvi ser como a RealSmile que me passou este desafio, e por 7 bloggers em vez de 6.

E pus também uma música a tocar cada vez que se entra no blog, o que me começou a irritar cada vez que cá vinha. Por isso, vou mudar isso. Vou pondo músicas de que gosto, e quem quiser carrega no play e ouve.

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pelo Miguel às 1:50 da tarde | aqui | 3 comments
terça-feira, junho 14, 2005
Termo às palavras

As palavras irrompem numa debandada triunfal, mas eu ponho-lhes termo. Trinco-as encarecidamente, e embebedo-me no significado que trariam, na eventualidade de ultrapassarem a barreira a que me propus criar.

E assusta-me o facto de o mundo não ser simples. Isso mesmo. O mundo é simples? Não. Porque é que não podemos viver de cores tenras, de brilho, de luares cintilantes? Porque é que não podemos simplesmente deixar-nos levar por alguém, até ao fim? Há sempre mágoa e saudade. E sobretudo há coisas que ficam por dizer. Há diálogos por monólogos. Ilusões por desilusões. E magia por vazio.


às vezes apegamo-nos às pessoas, e depois quando ficamos sem elas.. percebes..?

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pelo Miguel às 2:38 da manhã | aqui | 7 comments
quarta-feira, junho 08, 2005
The waves try to wash it over

Perco-me na efemeridade da espuma de uma onda. O sol nela se reflecte e encandeia, chega a queimar, os olhos. E num grito longínquo, procuro alcançar os quatro cantos do mundo, inquietar as almas, e distribuir esta doença rasgada por todos.

Por enquanto não vou existir, não vou sair deste cantinho que imortalizei como o lugar dos pensamentos bonitos, e decidi parar de palavrear passados. Enquanto tinha os olhos deturpados por um manto carmim, julgava ter um rumo para seguir, talvez uma estrada para calcar. Parece que perdi tudo isso, que nunca cheguei a ganhar. Para que lado hei-de tombar agora?

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pelo Miguel às 10:41 da tarde | aqui | 7 comments
sábado, junho 04, 2005
Quebramos

Enquanto a inocência reina, não guardamos com o devido cuidado tudo aquilo por que passamos, reagimos com indiferença, extasiados pelo momento. Nem damos conta de um singelo sorriso, só quando quebramos. Quando quebramos, acusamos a dor, e abrilhantamos o passado. Só depois percebemos como foi grande, e como nos trouxe uma calma especial. Mágico, talvez assim consiga resumir-me.
E faço acreditar-me que dei o melhor de mim, e que não errei em nada. Mas não consigo moldar-me a tal julgamento. E sobretudo, não consigo fugir da essência humana, porque todos erramos.

No tecto ainda se reflectem vários retratos e traços, que roubei ao tempo. Vejo-os, escapa-me um sorriso, e acomodo-me à saudade dos dias que vão passando e dos que já passaram. E reduzo-me a isso.

As memórias ocupam-me os dias, e torno-me cansativo para os que comigo convivem. E vejo-me de novo sem palavras para uma drástica viragem naquilo que quero mostrar.

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pelo Miguel às 3:43 da tarde | aqui | 7 comments