quarta-feira, dezembro 29, 2004
Nem

Cada gesto teu, cada simples gesto, inspira-me em cada palavra que escrevo nestas noites sem sono.
Não fazes ideia, pois não?
Nem imaginas como me sirvo de todas aquelas condicionantes da noite que eu amo, só para me lembrar dos poucos momentos que passámos, nem imaginas como eu revolvo cada um desses momentos, procurando o mais ínfimo, estúpido e insignificante promenor. Nem imaginas como eu desespero para que olhes para mim, nem que seja por um mísero segundo, nem imaginas como isso me faz bem.

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pelo Miguel às 11:18 da tarde | aqui |


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