E custa-me, custa ter de me aperceber destas coisas assim, tão violentamente, custa ver-te ao longe.
Mas ao mesmo tempo eu quero continuar a alimentar aquela esperança, aquela chamazinha que arde bem forte cada vez que eu te sinto perto.
E aqui estou eu, sentado nesta cadeira velha, num quarto sem luz, privado de janelas, cerrado por uma porta sem fechadura, onde todos os dias espero ao frio que apareças, para acabares de vez com isto tudo.
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