Os pés ficam atados ao chão, o corpo não responde, o medo de falhar sufoca a garganta e engasga cada palavra que tenta fintar o receio, o receio que se opõe à minha vontade de te dizer tudo, simplesmente tudo.
Matenho-me estático e imóvel, as mãos pálidas e sem vida estendem-se no ar, obedecendo às instruções dos olhos, que incrédulos vêm passar o teu vulto mesmo à sua frente.
És tanto para mim.