a vida prega-nos muitas rasteiras.
e saber por um pé à frente do outro,
sempre foi um virtude muito invejada.
tamanha lucidez,
só pode preceder de todo um conjunto de vivências felizes.
e a memória não te atraiçoa,
e tudo tem lugar nesse tempo cronometrado,
que todos engendramos,
neste estirador gasto a que chamamos Vida.
com o pousar dos dias no somatório final,
mudam-se as prioridades a preceito,
porque sabemos que o mundo não pára a nosso prazer,
e todos vivemos ao nosso jeito.
e o silêncio ensurdecedor que te envolve,
nessa aura de sabedorias acumuladas,
é como se me consumisse as palavras que procuro encontrar,
para te poder dizer parabéns,
à minha maneira.
Parabéns.
Outro poema, desta vez ao meu avô.
Ando sem tempo para actualizar regularmente o blog, espero conseguir adaptar-me ao novo horário rapidamente. Obrigado por todos os comentários, compensar-vos-ei em breve.
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parabéns ao avô, então. *