quinta-feira, janeiro 13, 2005
Inseguro

E a calma já não mora aqui, a ansiedade alugou o seu espaço por tempo indeterminado. Pé ante pé vou contrabalançando todos os infortúnios que pesam para o lado de lá, desta ténue linha a que chamam destino. Mas tremo da cabeça aos pés, e inclino-me para o lado de lá, aquele que todos temem e blasfemam com preces que conhecem e desconhecem.
Tudo perdeu o seu sentido nato, adquirido desde o primeiro olhar desviado de algo banal, e relançado sobre ti, que me cativas cada vez mais, a cada simples rodar dos ponteiros, que já há tanto rodam desde esse dia. E a cada tique-taque enferrujante eu sinto-me mais inseguro, e não pára.

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pelo Miguel às 9:30 da tarde | aqui |


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