Toma-me como teu,
Cessa de vez este sofrimento infinito
Que é desde sempre,
Grande tormento meu.
Desamparado,
Segui um destino morto,
Tornando-me um clandestino dentro de mim mesmo
Sem encontrar rumo para um fim,
Cada vez mais prenunciado.
Levo deste mundo,
Por entre esperanças esquecidas,
Sorrisos e sentimentos que
Para mim guardei,
E nunca ao mundo mostrei.
Miguel Faria
31/05/2004
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