quarta-feira, junho 02, 2004
Morte

Cruel medo dos mortais,
Toma-me como teu,
Cessa de vez este sofrimento infinito
Que é desde sempre,
Grande tormento meu.

Desamparado,
Segui um destino morto,
Tornando-me um clandestino dentro de mim mesmo
Sem encontrar rumo para um fim,
Cada vez mais prenunciado.

Levo deste mundo,
Por entre esperanças esquecidas,
Sorrisos e sentimentos que
Para mim guardei,
E nunca ao mundo mostrei.


Miguel Faria
31/05/2004

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