Temos feridas que abrem e re-abrem sobre a batuta de um coração desorientado, temos gentes pouco preocupadas em dar tempo ao tempo, que jamais necessitará dele.
Gosto de pluralizar, para estrangular a solidão que envolve cada palavra tratada na primeira pessoa.
Sabes que o relógio também não ajuda, parece que gira mais depressa que os outros, e que se orgulha quando me vê sem conseguir contar há quantas semanas não te vejo.
Desculpa estar sempre a evocar tempos passados, mas convivo com eles todos os dias, como memórias risonhas. Fazem-me sentir bem quando preciso.
Etiquetas: escritos