Todos os dias te espero na esquina onde os amores são vagabundos de quem os menosprezou, espero sem relógio, sem esperança na brutalidade desprezível de um encontro acidental. Hoje tenho sentimento na ponta da língua, e milhentas palavras com que te posso brindar desde já.
Hoje sinto-me livre, como num carro a 200 Km/h de vidros abertos, com o vento a confirmar-nos o repto à liberdade inconsciente.
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Deixa-me só aplaudir essa liberdade inconsciente, pois é essa característica que a torna real. Sem inconsciência a liberdade não teria razão de existência. Permite-me que te aplauda também a ti, puto. Comporta-te.