o rodar ágil dos ponteiros nunca te enganou.

com toda a leveza,

transportas sem receios, a história de tempos vividos.

e num sorriso mascarado,

demonstras toda a magia que foste conquistando,

com o aflorar dos minutos, naquela dança de ponteiros ímpares,

que nunca parece cessar.

e é cativante,

como, com um rasgo bem aberto no semblante vincado pela dureza dos anos,

consegues semear tudo o que conheceste,

durante todo um ciclo, recheado de motivos soberbos.

porque todos somos feitos de recordações,

e fomos ensinados a assimilá-las eternamente,

como um bem adquirido por realização pessoal

como trechos e fotografias atadas ao tecto da nossa imaginação.


e por hoje, e por todo o sempre,

estaremos aqui a comemorar um dia sempre especial.


parabéns.



Os avós são pessoas muito especiais.

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E num rodopiar saudável retiraste-me os sorrisos de verão, porque a saudade aperta mais do que tudo. E aquela cumplicidade deslumbrante, feita de olhares intersectados num espaço vazio, onde o ofegar de dois corpos impulsivos se junta, deixou de fazer parte de mim (e talvez de nós). Agora deixo os sentidos flutuar, e entrego-me ao desalento dissimulado, para que não me notem os rasgos na arte de sentir.


São actos simultâneos, adoro cumplicidades. Adoro sorrisos sem freio, mãos que se entrelaçam, palpando sem ver. É misterioso demais.


Porque se fosse sempre tudo como tu, não estaria aqui a esbanjar palavras ao sabor da incerteza.

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Continuo viciadíssimo em Arcade Fire, e aqui está mais uma música óptima!

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The Unplayable Sofa Guitar

Kaiser Chiefs

Foo Fighters

The Arcade Fire

Queens of the Stone Age

Nós

Tanto tempo por escrever, simplesmente devido ao facto de ainda estar em fase de recuperação de umas boas férias.
Fui ao festival Paredes de Coura, e pus aqui umas fotos dos concertos de que mais gostei. The Unplayable Sofa Guitar foi bom, apesar da pouca assistência, Kaiser Chiefs foi inesquecível, e de uma energia que parecia nunca mais acabar, Foo Fighters foi um concerto normal, ao seu nível, The Arcade Fire, foi, para mim, o melhor concerto do festival, apesar de ter sido cedo e Queens of the Stone Age foi óptimo, extremamente libertador. Não sou crítico musical, por isso fico-me por aqui. O ambiente que por lá se vivia era do melhor, e faz saudades durante o resto do ano. Foi o primeiro de muitos Paredes de Coura, espero.

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