se te contasse não acreditavas, mas sabe bem esta coisa de ser novo. de não estar mais preso. lembras-te da não-mudança? risca isso. caneta vermelha em riste, apaga o que já apagaste e reescreveste, porque a partir de hoje essa caneta é só tua. não existirão mais entre-linhas para ti. já não existes sequer. a ti não te espero numa próxima vida, porque não me fazes lembrar nenhum sabor, nem pêssego nem outro qualquer. só o álcool de noites perdidas entre multidões de que agora fujo a sete pés. até.