Dificilmente aprenderei a viver caminhando sobre os estilhaços que vou quebrando, atitude atrás de atitude, eu próprio me vou despedaçando, multiplicando em vão as minhas mil e umas facetas de quem quer mais do que o mundo.
Cosi as mãos à boca, na esperança de então obstruir as mais directas vias de expressão.
Mas o sentir é-me inerente, e por mais que me feche a sete copas, acabo sempre por me corroer por dentro, onde as imagens perduram, e onde as palavras ficam cravadas como fogo no ferro.
E repetindo-me todos os dias, recrio todo o cenário, e volto a captar os mesmos sorrisos, que resplandecem, cansativos, na magia altiva das memórias bonitas.
I’ve got these feelings and I don’t know why..
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e dói..
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